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Terceira Idade






 MINISTÉRIO

RENASCER EM CRISTO

 

 Cuidar dos vovôs e vovós da igreja e da comunidade tem sido uma experiência preciosa. Nossos encontros mensais, festas, brincadeiras, palestras, passeios e outras atividades específicas são esperados com ansiedade por aqueles que já alcançaram mais de 60 primaveras. Em muitos casos, os programas promovidos pelo Ministério Renascer em Cristo são os únicos dos quais eles têm oportunidade de participar.
 



A chamada “terceira idade” pode ser uma fase triste e solitária, marcada por enfermidades, limitações, abandono e amarguras. É possível se evitar que seja assim. Pequenos gestos podem ser muito significativos: um abraço, um tempo de qualidade e pequenos mimos podem mudar o dia de alguém que já viveu tantas décadas. Eles têm muito a nos ensinar se, com humildade, nos dispusermos a aprender.

“Os justos florescerão como a palmeira, crescerão como o cedro do Líbano; plantados na casa do Senhor, florescerão nos átrios no nosso Deus.
 Mesmo na velhice darão fruto, permanecerão viçosos e verdejantes,
para proclamar que o Senhor é justo.”
Salmos 92:12-14
  
  
  
  

Nossos velhos

 

Pais heróis e mães rainhas do lar. Passamos boa parte da nossa existência cultivando estes estereótipos.

Até que um dia o pai herói começa a passar o tempo todo sentado, resmunga baixinho e puxa uns assuntos sem pé nem cabeça.

A rainha do lar começa a ter dificuldade de concluir as frases e dá prá implicar com a empregada.

O que papai e mamãe fizeram para caducar de uma hora para outra?

Fizeram 80 anos. Nossos pais envelhecem. Ninguém havia nos preparado pra isso.

Um belo dia eles perdem o garbo, ficam mais vulneráveis e adquirem umas manias bobas.

Estão cansados de cuidar dos outros e de servir de exemplo: agora chegou a vez de eles serem cuidados e mimados por nós, nem que pra isso recorram a uma chantagenzinha emocional.

Têm muita quilometragem rodada e sabem tudo, e o que não sabem eles inventam.

Não fazem mais planos a longo prazo, agora dedicam-se a pequenas aventuras, como comer escondido tudo o que o médico proibiu. Estão com manchas na pele.

Ficam tristes de repente. Mas não estão caducos: caducos ficam os filhos, que relutam em aceitar o ciclo da vida.

É complicado aceitar que nossos heróis e rainhas já não estão no controle da situação. Estão frágeis e um pouco esquecidos, têm este direito, mas seguimos exigindo deles a energia de uma usina. Não admitimos suas fraquezas, seu desânimo.

Ficamos irritados se eles se atrapalham com o celular e ainda temos a cara-de-pau de corrigi-los quando usam expressões em desuso: calça de brim? frege? auto de praça?

Em vez de aceitarmos com serenidade o fato de que as pessoas adotam um ritmo mais lento com o passar dos anos, simplesmente ficamos irritados por eles terem traído nossa confiança, a confiança de que seriam indestrutíveis como os super-heróis.

Provocamos discussões inúteis e os enervamos com nossa insistência para que tudo siga como sempre foi.

Essa nossa intolerância só pode ser medo. Medo de perdê-los, e medo de perdermos a nós mesmos, medo de também deixarmos de ser lúcidos e joviais. É uma enrascada essa tal de passagem do tempo.

Nos ensinam a tirar proveito de cada etapa da vida, mas é difícil aceitar as etapas dos outros, ainda mais quando os outros são papai e mamãe, nossos alicerces, aqueles para quem sempre podíamos voltar, e que agora estão dando sinais de que um dia irão partir sem nós.

 

 “A glória do jovem é a sua força e a beleza dos velhos são seus cabelos brancos”  Provérbios 20:29

 

 

 

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