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Salmos 150:1,4 “Louvai a Deus no seu santuário. Louvai-o com tamboris e danças...”
É cada vez mais comum, entre os cristãos, encontrarmos a dança (espontânea ou coreografada) nos cultos e eventos, como uma forma de adoração a Deus. Longe de ser mais um modismo ou simplesmente a igreja imitando as coisas do “mundo”, a dança na adoração vem dos tempos bíblicos (Êxodo 15:20-21; 1 Samuel 18:6; 2 Samuel 6:14; Salmos 149:3, Salmos 150:4; Isaías 43:7; Jeremias 31:4-13). A dança surgiu no coração de Deus, e Ele mesmo cuidou para que dentro de nós houvesse movimento, desde o nosso sangue que se movimenta até as batidas do nosso coração. Há um grande mover de Deus nas artes nesses últimos tempos, com a restauração da espontaneidade e expressividade no meio da Igreja Cristã. É certo que muitos dançam para alimentar a carne, por puro prazer e luxúria. Como mostra a história da filha de Herodias (Marcos 6:17-28), a dança pode facilmente ser mal usada quando se torna um instrumento de poder sensual, em que a principal finalidade é a auto-satisfação ou o despertamento da lascívia no outro (Jó 21: 11-14; Gálatas 5:13). Porém, na doce presença do Espírito Santo e com maturidade e pureza podemos nos alegrar com expressões corporais, sem malícia e sem ferir a santidade de Deus, obedecendo assim a vontade do Pai e adorá-lo com todo o nosso ser.
Nesse entendimento, a dança passou a fazer parte da nossa igreja já há alguns anos. No princípio um grupo de meninas conhecido como “Mensageiras do Rei” apresentou uma coreografia aprendida num Congresso. Depois a idéia foi amadurecendo e surgiram grupos específicos dedicados à dança: Coro Luz e Vida (infantil), Geração Luz (Kings Kids), e o Ministério Shamah, que utiliza a dança como um meio de adorar a Deus e também como estratégia de evangelismo. Seja a dança clássica, coreografada, espontânea, estilo street dance ou hip hop, nosso propósito é que todos conheçam Jesus, em todos os lugares, e de todas as formas.
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